RELATÓRIO DE CIRURGIA

Published on Slideshow
Static slideshow
Download PDF version
Download PDF version
Embed video
Share video
Ask about this video

Scene 1 (0s)

RELATÓRIO DE CIRURGIA. DISCIPLINA : TÉCNICA OPERATÓRIA VETERINÁRIA GRUPO P1.

Scene 2 (7s)

EQUIPE CIRÚRGICA :. Cirurgião Principal: Camila Cirurgião auxiliar: Elizete Instrumentador (a): Gabriela Volante: Hamilton Relator: Bruna Professora Responsável – Fabíola Bono Fukushima.

Scene 3 (18s)

PACIENTE:. Data: 19/10/2021 Nome: Milla Espécie: Suína Idade: 45 dias Sexo: Fêmea Raça: Cruzamento de Fêmea DB x Agroceres PIC Paciente submetido a retirada de corpo estranho no estômago.

Scene 4 (31s)

DIAGNÓSTICO. PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO NO ESTÔMAGO..

Scene 5 (41s)

OBSERVAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS. A equipe realizou a troca da roupa no vestiário, seguindo as regras de paramentação e ao entrar todos estavam equipados com pijama cirúrgico, touca, propés, máscara e faceshield/óculos. Sendo paramentado por primeiro o instrumentador, auxiliar e por último o cirurgião. A equipe que paramenta-se, realizou a técnica de lavagem anatômica das mãos, braços e cotovelo..

Scene 6 (59s)

O volante e o anestesista colocaram o animal em decúbito dorsal e fizeram a amarração dos membros. Posteriormente foi realizada pela professora a tricotomia com lâmina de barbear e então a antissepsia prévia pelo volante (com PVPI degermante e álcool 70% sendo repetidas três vezes)..

Scene 7 (1m 12s)

INSTRUMENTADOR. A instrumentadora organizou a mesa instrumental com panos de campo e instrumentos na ordem estabelecida do mais delicado para o mais robusto (ponta fina/fina) (ponta reta e curva), ponta fina/romba (reta e curva), ponta romba/romba (reta e curva): Diérese: Bisturi (Cabos número 3 e 4 com lâminas), Tesouras (metzenbaum, mayo, corte), hemostática (halsted, Kelly, crile, Kocher), Campo (gaze e pinça de Backhaus), Especiais (pinça de Allis, pinça de Foerster, pinça de Babcock), Afastador de farabeuf, Porta agulha mayo hegar, pinça anatômica e pinça dente de rato)..

Scene 9 (1m 47s)

ANTISSEPSIA CIRÚRGICA. O cirurgião auxiliar realizou a antissepsia com PVPI tópico com auxílio da pinça Foerster e gaze na região do abdômen do centro para periferia (escama de peixe) e retirado o excesso. Após isso colocação dos panos de campo, abertura da fenestra para expor o local da incisão e com panos de campo e pinça de backhaus foi realizado a fixação no corpo do animal..

Scene 10 (2m 4s)

Aqui podemos ver a colocação correta dos panos de campo, feita pela cirurgiã..

Scene 11 (2m 14s)

Abertura da fenestra. Após colocação dos panos, a cirurgiã fez a abertura da fenestra para expor o local que será realizado a cirurgia..

Scene 12 (2m 48s)

FIXAÇÃO DOS PANOS DE CAMPO NO ANIMAL.

Scene 13 (4m 24s)

TÉCNICA CIRÚRGICA.

Scene 14 (4m 30s)

CELIOTOMIA. Na linha mediana ventral, foi realizada uma incisão magistral com bisturi cabo 4 (Lâmina 21), pré -umbilical (Cranial a cicatriz umbilical) incisando assim pele e subcutâneo até visualização a linha alba..

Scene 15 (7m 50s)

LOCALIZAÇÃO DO ORGÃO E PROTEÇÃO DA CAVIDADE. Devido o risco de contaminação da cavidade abdominal do animal, faz-se necessário a utilização de compressas úmidas e mornas com ringer-lactato, impedindo qualquer liquido que saia dó órgão de cair dentro da cavidade.

Scene 16 (9m 19s)

Com o fio de polipropileno 5-0 não absorvível foi realizado a sutura de sustentação passando a o fio sem perfurar a submucosa, posteriormente fixando o fio em uma pinça hemostática de kelly, o mesmo foi realizado do outro lado. O auxiliar ficou segurando de forma elevada para o cirurgião fazer a incisão..

Scene 17 (9m 38s)

GASTROTOMIA. Com a sustentação pronta, pode ser realizada a incisão com bisturi cabo 3 (Lâmina 11), foi realizado uma pequena incisão e ampliado com a tesoura..

Scene 18 (10m 24s)

RETIRADA DO CORPO ESTRANHO. Após a abertura, foi realizado a inspeção dentro do estômago o qual continha uma bola de algodão, sendo retirada pelo cirurgião. Por não conter excesso de líquido, não foi necessário a retirada de liquido do estomago, nem a lavagem do mesmo..

Scene 19 (10m 56s)

GASTRORRAFIA. Foi realizado a sutura em dois planos: primeiramente a sutura simples continua com fio agulhado de polipropileno 5-0 não absorvível em plano seromucoso ..

Scene 20 (12m 2s)

GASTRORRAFIA.

Scene 22 (12m 15s)

E posteriormente a sutura invaginante: Cushing: sem atravessar o lúmen..

Scene 23 (12m 56s)

TROCA DE LUVAS E INTRUMENTAL.

Scene 24 (13m 2s)

LAPARORRAFIA. Com fio agulhado catgut simples 0, foi realizado sutura continua simples, sempre pegando fáscia e músculo, o auxiliar elevou a parede abdominal com auxilio de duas pinças Allis que foi fixada na musculatura para facilitar a sutura. Foi realizado sutura em ZigZag consiste em suturar por baixo da pele, ancorando todos os pontos no tecido, reduzindo o espaço morto. Foi realizado a sutura simples interrompida para finalizar.

Scene 25 (13m 21s)

ELEVAÇÃO DA PAREDE ABDOMINAL. Para elevação das paredes abdominais, utilizamos de duas pinças de allis , uma de cada lado da abertura da cavidade, sendo elas pinçadas na musculatura do animal e seguradas pela auxiliar, facilitando então na sutura do cirurgião..

Scene 27 (14m 8s)

SUTURA SIMPLES CONTÍNUA.

Scene 32 (18m 34s)

SUTURA SIMPLES INTERROMPIDA.

Scene 33 (18m 40s)

COMPLICAÇÕES TRANS OPERATÓRIO. No caso não ocorreram complicações trans-operatórias..

Scene 34 (18m 48s)

CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO. Analgesia Antibioticoterapia Jejum alimentar 12h com retorno gradual Hidratação parenteral Alimentação adequada Controle de vômito.

Scene 35 (18m 57s)

CUIDADOS FUNDAMENTAIS. Colar Elizabethano Ambiente limpo Cuidado com as feridas Retornar 10 dias para retirar os pontos Observar comportamento de ingestão de alimento e defecação.

Scene 36 (19m 7s)

PRESCRIÇÕES PÓS-OPERATÓRIO. As indicações recomendadas no pós-operatório engloba a correção de fluídos, eletrólitos e déficit de ácido- base. A analgesia necessita ser administrada conforme necessário aos sinais de dor. A terapia com antibióticos deve ser constante caso for diagnosticado peritonite ou contaminação abdominal grosseira. Caso não ocorra vômito, pode-se iniciar administração de água 12 horas após o procedimento cirúrgico, e a alimentação pode ser fornecida de 12 a 24 horas após a cirurgia..