História da Radioatividade
A radioatividade foi descoberta em 1896, pelo cientista francês Henri Becquerel ao estudar a fosforescência natural das substâncias. Utilizando amostras que continham urânio, Becquerel observou que as emissões radioativas ocorriam espontaneamente. Os principais tipos de radioatividade são: emissões alfa, beta e gama. Muitos estudos realizados antes e depois da descoberta de Becquerel foram importantes para chegar ao conhecimento que se tem hoje sobre a radioatividade.
Ao analisar a estrutura atômica, o químico e físico inglês Wiliam crookes descobriu os raios catódicos ao realizar experimentos com descargas elétricas, a pressões baixíssimas, em gases. Em 1895, o físico alemão Wilhelm fez modificações às ampolas de Crookes , introduzindo anteparos metálicos inclinados ( anticátodo ) que eram atingidos pelos raios catódicos. Ao colocar a mão de sua esposa entre a ampola e uma chapa fotográfica, o físico constatou que era possível ver a sombra os ossos de sua mão e do anel que ela usava.
Esse novo tipo de raio descoberto por Roentgen espantou o mundo ao demonstrar que com a sua descoberta era possível ver através do corpo humano. Com a produção da primeira radiografia, Roentgen receber o prêmio Nobel em 1901. Ele mostrou que o impacto produzido pelos raios catódicos sobre o anticátodo eram capazes de produzir raios-X, tornando fluorescentes ou fosforescentes certas substâncias.
Em 1897, Marie Curie, física de origem polonesa, decidiu estudar os raios de Becquerel. As investigações da madame Curie confirmaram que todos os sais produziam o mesmo resultado, pois se tratava de uma propriedade do elemento comum a todos eles, o urânio. A partir de então, Marie Curie e seu marido Pierre Curie trabalharam isolando urânio do minério pechblenda (U3O8). O casal descobriu dois novos elementos químicos com emissões radioativas superiores ao elemento estudado. Esses dois elementos foram chamados de polônio e rádio e agraciou Marie Curie com dois prêmios Nobel em 1911.
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Em 1898, Ernest Rutherford testou as radiações provenientes de um material radioativo sob uma tela fluorescente, descobrindo então dois tipos de radiação: alfa (α) e beta (β). Devido a partícula alfa ser atraída pela placa negativa e sofrer um desvio, Rutherford constatou que esse tipo de radiação deveria ter carga positiva. Já partícula beta, atraída pela placa positiva e desviada em sua direção, teria carga negativa.
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Em 1900 o químico francês paul ulrich observou um novo tipo de radiação a radiação gama. Quando o feixe de uma amostra radioativa passa por duas placas eletricamente carregadas ocorre a subdivisão em três tipos de radiações. Os diferentes tipos de emissões foram comprovados pelo aparecimento de manchas luminosas em uma tela fluorescente ou chapa fotográfica (As emissões α, β e γ têm energia suficiente para arrancar elétrons e transformar átomos ou moléculas em íons ou radicais livres, por isso, são chamadas de radiações ionizantes).