Demência Vascular

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Demência Vascular. Medicina Unicerrado - Diagnóstico por Imagem. Docente: prof. Dr. Thiago Costa. Discentes: Anselmo Amaral, Camila Pimentel, Gustavo Alves, Igor Rodrigues, Julia Brito. ​ T2 B - 6° período..

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Conceitos. A demência decorrente de doença cerebrovascular é denominada de demência vascular. A demência é uma síndrome clínica caracterizada por declínio cognitivo global e persistente. Os quadros clínicos são classificados em cinco grupos, de acordo com mecanismos fisiopatológicos: demência por múltiplos infartos, demência com infarto único em posição estratégica, doença dos pequenos vasos, Hipoperfusão demência hemorrágica. (CRUZ,2002) ( REICHMAN, 2000 ).

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1) Uma alteração da memória (alteração: aprender informações novas ou para lembrar informações anteriores). 2) Um ou mais dos distúrbios cognitivos seguintes: Afasia (distúrbio da linguagem); Apraxia (alteração da capacidade motora); Agnosia (impossibilidade para reconhecer objetos); Distúrbio das funções executivas (fazer projetos, organizar, ter um pensamento abstrato); Os déficits cognitivos com alteração significativa do funcionamento social ou profissional; Evidências de sinais e sintomas neurológicos focais (por ex., reflexos exacerbados, sinal de Babinski , paralisia pseudobulbar , distúrbios da marcha, fraqueza de uma extremidade), ou então evidências através de exames de doença cerebrovascular; Os déficits não surgem exclusivamente durante um delírio. ( Sanarmed , 2021 ).

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Tomografia computadorizada e ressonância magnética são exames de imagem usados no diagnóstico de demência vascular. Pois faz diagnóstico diferencial entre: tumores cerebrais, hematoma subdural e, algumas vezes, Alzheimer . (CRUZ,2002).

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G uidelines europeus e os americanos recomendam exames de imagem na avaliação inicial de todos os pacientes com quadros demenciais: tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). A utilização da RM a menos que haja uma contraindicação à sua realização, como marca-passo cardíaco ou implante coclear, devido ao incomparável detalhamento estrutural deste método. Essencial a análise dos padrões de atrofia e alterações de intensidade de sinal. (VILLARINHO, 2017 )..

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Tipos de Demência Vascular :. A Demência Vascular pode ser : Demência vascular de início agudo: Desenvolve-se usual e rapidamente em seguida a uma sucessão de acidentes vasculares cerebrais por trombose, embolia ou hemorragia. Em casos raros, a causa pode ser um infarto único e extenso ; Demência por infartos múltiplos: Demência vascular de início gradual, que se segue a numerosos episódios isquêmicos transitórios que produzem um acúmulo de infartos no parênquima cerebral. Demência predominantemente cortical ; Demência vascular subcortical : Demência vascular que ocorre no contexto de antecedentes de hipertensão arterial e focos de destruição isquêmica na substância branca profunda dos hemisférios cerebrais..

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Sinais e Sintomas. Subtipos se classificam em pós-ictus (único, múltiplo, estratégico) e subcorticais (lacunares, hirperintensidades de extensão variável ). Sinais e sintomas gerais: Perda de memória; Função executiva prejudicada; Dificuldade de iniciar ações ou tarefas; Raciocínio lento; Alterações de personalidade e humor; Alterações de linguagem..

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DV PÓS-ICTUS ÚNICO. Comprometimentos neurológicos focais; Transtornos cognitivos e de comportamento. Caracteriza-se por um início abrupto, e além de sintomas e sinais neurológicos, ocorre comprometimento cognitivo cortical (como afasia, apraxia, agnosia)..

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DV POR INFARTOS MÚLTIPLOS. Comprometimentos neurológicos circunscritos e bem delineados; Transtornos cognitivos e de comportamento; OBS.: Depende das áreas atingidas..

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DV POR INFARTOS EM TERRITÓRIOS LIMÍTROFES. As artérias acometidas por aterosclerose e a presença de hipoperfusão podem causar lesões múltiplas, principalmente em territórios distais; As lesões isquêmicas ocorrem: Artéria cerebral anterior Artéria cerebral média Artéria cerebral posterior..

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DV POR INFARTO ESTRATÉGICO. Os aspectos clínicos podem variar de acordo com a localização dessas lesões corticais ou subcorticais e/ou suas conexões; Podem ocorrer comprometimento da memória (de modalidades variadas) e disfunção executiva, além de transtornos de comportamento..

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DV PÓS-ICTUS HEMORRÁGICO. Ocorrem hemorragias lobares e as subcorticais com extensão e gravidade variadas; E hemorragia subaracnóide , que ocorre no espaço subaracnóide , pode causar lesão isquêmica devido à vasoespasmo , além de poder levar a quadro de hidrocefalia, que apresenta possibilidade de abordagem neurocirúrgica..

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DV ISQUÊMICA SUBCORTICAL. Alterações de humor com depressão, mudança de personalidade e labilidade emocional são comuns; Sinais motores focais, desordens da marcha, urgência urinária e lentificação psicomotora; Subtipo mais prevalente..

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Achados da Tomografia. Excluir outras causas (Tumores e hematomas ); Multiplos infartos bilaterais; possibilita visualizar infartos córtico-subcorticais (territórios de vasos grandes) e leucoaraiose (doença de vasos pequenos ); Falho na demonstração de lesões menores..

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Achados na Ressonância Magnética. A RM é o instrumento de imagem ideal na elaboração diagnóstica da DV; As sequências básicas necessárias são : T1, T2, FLAIR e GET2; As 3 primeiras provem informação da anatomia e a presença de infartos, lacunas, hiper-intensidades da substância branca enquanto a última detecta hemorragias ; GET2 são sensíveis a micro-hemorragias , que aparecem como lesões hipo intensas devido à falta de homogeneidade no campo local causada pelo depósito de ferro no tecido cerebral, podendo ser visto em até 65% dos pacientes com diagnóstico de DV; As sequências em T2 e FLAIR demonstram edema e gliose , sendo sensíveis à lesão isquêmica devida a doença de vasos pequenos e grandes ; A visualização de lesões talâmicas é superior em T2 em comparação ao FLAIR (97% vs 55% de lesões detectadas), o mesmo ocorre em a lacunas nos gânglios da base e regiões infratentoriais ..

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80T2 149.916 5 cm H 42.1884 Ep.S. Jetnosen aeuqeqZIV jeuuoN.

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Referências Bibliográficas. REICHMAN WE. Nondegenerative dementing disorders . In: Coffey CE, Cummings JL. Textbook of geriatric neuropsychiatric . New York: American Psychiatric Press; 2000. p. 491-509 . CRUZ, Luciana Charchar Vilas Boas. ASPECTOS CLÍNICOS DA DEMÊNCIA VASCULAR. Rev Med Minas Gerais. Belo Horizonte. V.13. 13(2):115-20,2017 . VILLARINHO, Luciano. Imagem nas demências: onde estamos e para onde iremos. Pebmed . 2017. Disponível em: https://pebmed.com.br/imagem-nas-demencias-onde-estamos-e-para-onde-iremos/amp / Acesso:24/11/2021 Demência Vascular causada por Encefalopatia arteriosclerótica subcortical . Sanarmed , 2021. Disponível em: https:// www.sanarmed.com/demencia-vascular-causada-por-encefalopatia-arteriosclerotica-subcortical Acesso:24/11/2021 ENGELHARDT, Eliasz et al. Demência vascular. Criterios diagnosticos e exames complementares. Dementia & Neuropsychologia , v. 5, n. 1, p. 49-77, 2011 . Disponível em: https:// pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-592297. Acesso:24/11/2021..