PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO DOS ABELISAURIA (DINOSAURIA, THEROPODA) DO JURÁSSICO - CRETÁCEO DO GONDWANA

Published on Slideshow
Static slideshow
Download PDF version
Download PDF version
Embed video
Share video
Ask about this video

Scene 1 (0s)

PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO DOS ABELISAURIA (DINOSAURIA, THEROPODA) DO JURÁSSICO - CRETÁCEO DO GONDWANA.

Scene 2 (36s)

introdução. O grupo Theropoda, é um clado diversificado, do grupo Dinosauria com as seguintes características: animais bípedes, corredores, ágeis, quase todos carnívoros, com osso ocos, mandíbula ampla e flexível (Figura 1), grupo esse que incluem as aves ( Brusatte et al ., 2014) como membros atuais Na Gondwana, os seus registros são reportados, principalmente no Brasil; Argentina; Europa; Ásia; África, sendo a linhagem dos Abelisauroidea (Abelisauridae e Neosauridae ) tendo origem no Hemisfério Sul. Segundo as análises propostas por Carrano & Sampson (2008) e Sereno & Brusatte (2008), Abelisauria é um grupo particularmente problemático em termos de distribuição geográfica e estratigráfica devido à falta de registro e de um melhor conhecimento de suas relações filogenéticas. A distribuição e diversidade deste clado é um assunto que vem sendo discutido há algumas décadas por pesquisadores da área. Ao tratar da análise da distribuição e diversidade do clado ao longo do Jurássico e Cretáceo, p odemos destacar importantes estudos sobre esta temática como: Forster (1999), Weishampel et al. (2004), Candeiro & Martinelli (2005) e Novas et al. (2013)..

Scene 4 (2m 25s)

objetivos. A presente proposta tem por objetivo conhecer os padrões de distribuição geográfica dos Abelisauria do Gondwana que viveram durante o Jurássico e Cretáceo. Além de realizar a investigação da diversidade faunística do grupo e sua correlação com os principais eventos geológicos da fragmentação do Gondwana. Este trabalho possibilitará a proposição de um novo modelo de padrão de distribuição e diversidade para o clado, investigando os ecossistemas terrestres com base na distribuição espacial e temporal desses dinossauros carnívoros que dominaram as assembleias do Gondwana..

Scene 5 (3m 11s)

Metodologia. 1) Dados: Pesquisa bibliográfica e observação dos materiais complementando com coleta de dados do Banco de Dados da Paleobiology Database ( www.paleodb.org ). 2) Estimativas de diversidade: Duas abordagens principais foram utilizadas para medir a diversidade de Abelisauria ao longo do Jurássico e Cretáceo, ambas baseadas na metodologia utilizada por Mannion et al., (2010). 3) Abordagem taxa: A abordagem de Taxa ( Levinton , 1988), consiste na contagem do número de taxa presente no registro geológico de acordo com cada intervalo temporal compreendido entre os estágios do Jurássico e Cretáceo 4) Datação geológica das taxa: Um dos problemas mais sérios com a construção de curvas de diversidade para taxa fósseis é que as idades geológicas normalmente atribuídas para os grupos, não podem ser datadas com precisão ( Mannion et al., 2010). No geral, serão consideradas as faixas temporais sugeridas para cada taxon . 5) Geográficas/ paleobiogeográficas : Para analisar os cenários já propostos para o Jurássico e o Cretáceo, seus padrões paleobiogeográficos serão consideradas seis grandes áreas geográficas continentais: (1) América do Sul, (2) África, (3) Europa, (4) Austrália, (5) Madagascar e (6) Índia. Estas áreas serão escolhidas porque o objetivo será testar hipóteses dos padrões de distribuição e diversidade para regiões que fizeram parte do supercontinente Gondwana no Jurássico-Cretáceo ( Upchurch et al. 2002)..

Scene 6 (5m 1s)

Considerações finais. Ao final do projeto, os principais resultados do trabalho serão traduzidos em textos (que serão publicados na internet), artigos científicos que serão publicados em revistas cientificas nacionais e internacionais com qualis B1 a superior, além da elaboração de palestras adequadas ao público em geral, com o intuito de divulgar a pesquisa científica para uma ampla parcela da sociedade. Ao menos duas apresentações serão realizadas: uma no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal/UFG, voltada ao público em geral; a última em uma escola pública do estado de Goiás, voltadas ao público infanto-juvenil. Espera-se, com estas apresentações voluntárias, divulgar melhor a pesquisa científica de ponta realizada no Brasil, os meios de financiamento relacionados a ela e incentivar novas gerações a escolherem carreiras científicas..

Scene 7 (6m 5s)

Agradecimentos. e FAPEC Fundacäo de Amparo å Pesguisa do Estado de Goiås.

Scene 8 (6m 23s)

Referências. Brusatte , S.L., Sereno, P.C., 2008. Phylogeny of Allosauroidea (Dinosauria: Theropoda): comparative analysis and resolution. Journal of Systematic Paleontology 6, 155e182. Candeiro, C. R. A.; Martinelli, A.G.. Abelisauroidea and Carcharodontosauridae (Theropoda, Dinosauria) in the Cretaceous of South America. Paleogeographica and geocronological implications . Sociedade & Natureza , v. 17, p. 5-19, 2005. Carrano , M.T., Sampson , S., 2008. The phylogeny of Ceratosauria (Dinosauria: Theropoda). Journal of Systematic Palaeontology 6, 183e236. Carrano, M.T., Sampson, S.D., Forster, C.A., 2002. The osteology of Masiakasaurus knopfleri , a small abelisauroid (Dinosauria: Theropoda) from the Late Cretaceous of Madagascar. Journal of Vertebrate Paleontology 22, 510e534. Delcourt, R., Brilhante, N. S., & Ricardi -Branco, F. (2020). Considerações sobre Abelisauridae ( Dinosauria : Theropoda) e o registro brasileiro. Terræ Didatica , 16, 1-13, e020017. doi:10.20396/ td.v16i0.8656403 Ferreira, R. D. de S., Evolução morfológica de Ceratosauria e Tyrannosauroidea (Dinosauria: theropoda ), São Paulo, 2016, Programa de Pós-graduação em Sistemática , Taxonomia Animal e Biodiversidade , Museu de Zoologia , Universidade de São Paulo, Tese ( Doutorado ), 227 fls . Martinelli, A.G., Vera, E.I., 2007. Achillesaurus manazzonei , a new alvarezsaurid theropod ( Dinosauria ) from the Late Cretaceous Bajo de la Carpa Formation , Río Negro Province , Argentina. Zootaxa 1582, 1e17. Novas , F.E., et al., Evolution of the carnivorous dinosaurs during the Cretaceous: The evidence from Patagonia, Cretaceous Research (2013), <http://dx.doi.org/10.1016/j.cretres.2013.04.001> Weishampel, D.B., Barrett, P.M., Coria, R.A., Le Loeuff , J., Xu, X., Zhao, X., Sahni , A., Gomani , E.M.P., Noto, C.R., 2004. Dinosaur Distribution. In: Weishampel, D.B., Weishampel, D.B., Fastovsky , D.E., Watabe , M., Varricchio, D., Jackson, F., Tsogtbataar , K., Barsbold , R., 2008. New oviraptorid embryos from Bugin.Tsav , Nemegt Formation (Upper Cretaceous), Mongolia, with insights into their habitat and growth. Journal of Vertebrate Paleontology 28, 1110e1119..