AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS. . Rio de Janeiro 2022.
A má alimentação lidera o ranking dos fatores de risco relacionados à carga global de doenças no mundo..
O custo financeiro da obesidade em 2011, foi estimado em R$ 488 milhões . Em 2018, esse mesmo custo aumentou 37%, totalizando R$ 669 milhões..
Os custos atribuíveis à hipertensão arterial, diabetes e obesidade no Brasil totalizaram R$ 3,45 bilhões em 2018..
O excesso de peso e doenças relacionadas serão responsáveis pela redução da expectativa de vida em 3 anos dos brasileiros e impactam na redução de 5% no Produto Interno Bruto do país..
Em 2019, mais de 30 milhões de pessoas tiveram peso e estatura aferidos..
Índice de Massa Corpórea, foi inventado em 1832 pelo cientista, matemático e astrônomo belga Adolphe Quetelet . Grande admirador de estatísticas, Quetelet buscou uma fórmula para determinar o peso ideal de uma pessoa ..
A melhoria nas condições de alimentação da população poderia prevenir uma em cada cinco mortes no mundo..
. RESULTADOS. OEßJ 00 ESTADO. Z UERJ ESTADO. Tabela 2. Distribuição da frequência das refeições dos 32 adultos pesquisados..
O Brasil é a quarta nação que mais consome açúcar no mundo. Segundo a POF 2018, 70% dos adultos consumiram esse ingrediente..
Fatores de risco relacionados à alimentação, juntos, reduzem mais anos de vida com qualidade do que fumo, álcool, poluição e drogas..
A POF 2008-2009 mostra que alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias feitas com esses alimentos ainda correspondem, em termos do total de calorias consumidas, a quase dois terços da alimentação dos brasileiros.
Para saúde e bem-estar, a OMS recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana (ou atividade física vigorosa equivalente) para todos os adultos..
A atividade física regular pode prevenir e ajudar a controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, que causam quase três quartos das mortes em todo o mundo..
DISCUSSÃO. OEßJ 00 ESTADO. Z UERJ ESTADO. Q€UOC Revista de Enfermagem U F PE on line ARTIGO ORIGINAL EXCESSO DE PESO E CONSUMO ALIMENTAR DE ADULTOS OVERWEIGHT AND DIETARY CONSUMPTION OF ADULTS SOBREPESO Y CONSUMO DE ALIMENTOS DE ADULTOS Ana Caroline de Castro Ferreira Fernandes' , Maria do Carmo de Carvalho e Martine, Regina da Silva %ntoe, Fabricio Ibiapina Tapety'.
Por meio dos resultados do presente estudo, concluiu-se que dois terços dos indivíduos adultos avaliados foram classificados com excesso de peso, risco muito elevado para complicações cardiometabólicas. Mesmo diante desse cenário, apenas 22% relataram diagnóstico positivo para DCNTs. Outro fator importante, no entanto positivo, que mais de 70% realizam pelo menos 5 refeições ao dia, embora o questionário avalia o consumo de forma quantitativa e negligencia aspectos qualitativos. A escolha por alimentos ultraprocessados é a preferência de consumo dos entrevistados, todavia mais de 75% consomem rotineiramente porções de frutas e verduras. Cerca de 92% consomem pelo menos 1 vez no mês fast food e 32,5% praticam regularmente alguma atividade física. Dessa maneira, são fundamentais intervenções estratégicas de saúde pública que possibilitem estilos de vida mais saudáveis com o intuito de reduzir marcadores antropométricos relacionados à obesidade. No quesito consumo alimentar, mais ações devem ser desenvolvidas para diminuição do consumo de alimentos ultraprocessados , além de estimular as refeições em ambiente saudável — preferencialmente acompanhado, distante de distrações como televisão e celular. Essas ações também devem envolver o incentivo à prática de atividade física , pois qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma..
ARAUJO, S. E. B . et al. Perfil nutricional e consumo alimentar de pacientes praticantes de atividade física atendidos por uma clinica escola de Nutrição . RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento , 13 (78), 317-328, 2019. Recuperado de http:// www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/952 . Acesso em: 27 abr. 2022 . Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Relatórios de acesso público. Brasília, DF: MS, ©2020. Disponível em: http://sisaps. saude.gov.br/ sisvan / relatoriopublico /index. Acesso em: 27 abr. 2022. BRASIL . Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN: orientações básicas para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília : Ministério da Saúde, no prelo. BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011a . BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, Vigitel 2019. Brasília, DF; 2022. Disponível em: www.saude.gov.br/svs FERNANDES, A. C. C. F. et al. Excesso De Peso E Consumo Alimentar De Adultos. Journal of Nursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE, v.10, n.3, p. 1360-1363, 2016. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11076 . Acesso em: 27 abr. 2022. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Sample size determination in health studies: a practical manual. Geneva: WHO, 1991. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing and managing the global epidemic: report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva: WHO, 2000. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Summary: surveillance of risk factors for noncommunicable diseases: the WHO STEP wise approach. Geneva : WHO, 2001..